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Cartão Postal Girassóis por Van Gogh
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Cartão Postal Girassóis por Van Gogh
Vida Estática: Vase com Quinze Girassóis Pintura por Vincent van Gogh Por expressionismo não é simplesmente uma forma de ver as coisas: é também uma forma de as fazer, de as pintar. Um expressionista não pinta "plano" e em tons puros - ele quebra seus tons e os aplica com uma escova liberal. É impressionante, de fato, encontrar em Rembrandt, Hals, e no Van Gogh do período Nuenen a mesma preocupação com o realismo, o mesmo senso de luz e sentimento de detalhe expressivo, combinado com um uso de impactos que não é menos expressivo. Em suma, mesmo os pintores holandeses mais isolados e idealistas ostentam a marca das suas tradições culturais nacionais. Vermeer, porém abstrato, ficou sob a influência de Caravaggio, ou seja, do realismo; e, no nosso próprio tempo, as abstrações de Mondrian representam um puritanismo estético invulgar com viés social. E a luz de Rembrandt é a expressão espiritual de uma realidade observada — ou pelo menos de elementos dessa realidade que possam ser observados. Mas tal realismo, por mais franco que seja (como em Frans Hals), não se preocupa tanto em respeitar o real, o aspecto físico das coisas, como em expressá-lo. E enquanto Van Gogh, como pintor holandês, estava certamente profundamente ligado à realidade, a sua deferência quase religiosa por ela não foi divorciada de considerações de parentesco. Daí essa iluminação arbitrária, essa distorção não menos arbitrária, dramática e muitas vezes caricatural - enfim, esse expressionismo robusto e sem boca no qual ainda assim há um vislumbre da expressão lírica total que mais tarde seria dele. É que esse pintor essencialmente lírico começou pintando a realidade plebeiana de seu tempo, assim como - ele deve ter imaginado - Rembrandt e Hals pintaram a realidade burguesa deles. O chefe de uma velha camponesa, pintada em Nuenen, e as mãos dos comedores de batata ecoam, assim, de forma grosseira e desconfortável, o retrato de Margaretha Trip e as mãos do Regentessen. Mas Van Gogh tinha, por assim dizer, confundido a sombra da substância, não percebendo que o realismo de Rembrandt era, na sua essência, ilusório. Se os autores neerlandeses de petições, e ainda mais uma figura importante como o virtuoso Hals, fossem realistas — reproduzindo, interpretando ou estilizando a realidade — Rembrandt, acima de seu assunto, era um homem obcecado por uma luz que não era desse mundo e que perseguia incansavelmente através dos labirintos do chiaroscuro. E Van Gogh, se autoproclamando um realista social, ainda não percebeu que era sua missão, e sozinho, não apenas moldar a retardatária argila da realidade, mas liberar a luz interior da noite e revelá-la em toda sua radiância. Até aquele momento, no entanto, ele definhava nos negros e castanhos esbranquiçados que expressavam o lado "humano, todo humano demais" das coisas. Foi esse gosto inato pela realidade, além disso - sobretudo a realidade da vida dos trabalhadores e camponeses - que o levou a admirar e estudar os "pintores atrás de seu próprio coração", pois ainda não havia entrado no período de inovação de cores que o ligaria a outros mestrados. Intuitivo pela natureza e autodidata pela inclinação e pela força das circunstâncias, Van Gogh sempre se sentiu impelido a recorrer aos pintores excelentes, em relação a eles não tanto como modelos em matéria de técnica como patrocinadores simbólicos de seus próprios experimentos. Seu culto de Millet foi mais profundo do que uma mera apreciação de seu realismo social, sua predileção por temas humanos. Ele foi, sem dúvida, atraído pela forma como Millet retratou os humildes cilindros do solo e tão bem trouxe os volumes essenciais que acompanhavam esse assunto. Mas um estudo sobre as várias interpretações de Van Gogh sobre as imagens de Millet — The Reaper, The Midday Rest, The Sower — revela que, para ele, a postura muito famosa da semeadora, tanto realista quanto romântica, não era mero gesto literário ou melodramático. Para Van Gogh ele expressou seu próprio ser mais íntimo, seu profundo desejo pelo solo, que ele via como o símbolo, ao mesmo tempo, de dar vida e opressivo, da realidade como ele tinha experimentado. Mais tarde, no Santo-Rémy, quando ele repinava suas primeiras memórias naquelas cores vivas que ele já tinha suportado na Holanda sem estar ciente disso, ele recriou a obra de Millet em sua própria imagem. Delacroix era, a seu ver, a personificação da expressão em termos de cor. Van Gogh já havia descoberto esse mestre na Holanda, e em Arles não o esqueceu. Vale notar que, em uma carta a Theo ( 8 de setembro de 1888), ele citou o comentário de Paul Mantz sobre o esboço de Cristo no lago de Gennesareth: "Eu nunca percebi que seria possível obter efeitos tão incríveis do azul e do verde."
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Comentários de clientes
4.2 de 5 estrelas5 Total de Comentários
5 Avaliações
Avaliações de produtos similares
5 de 5 estrelas
Por 10 de março de 2015 • Compra segura
Revisão do Criador
O cartão é lindo, a imagem muito sugestiva, de altíssima qualidade. As impressões possui altíssima nitidez, valorizando o cartão e dando a ele uma beleza extraordinária. Recomendado!
5 de 5 estrelas
Por 24 de maio de 2012 • Compra segura
Programa de revisão da Zazzle
Superou minhas expectativas, é um lindo cartão, de ótimo material. Cores vivas, ficou ótimo!
4 de 5 estrelas
Por 9 de janeiro de 2012 • Compra segura
Programa de revisão da Zazzle
Nao percebi mas recebi 8 copías do produto, queria apenas uma. GOOD!!
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Outras Informações
Identificação do Produto (ID): 239843626369437171
Criado em: 05/07/2013 10:06
Avaliação: G
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